quinta-feira, 10 de setembro de 2009

ORIENTAÇÕES PARA TRABALHOS CIENTÍFICOS

O trabalho deverá conter: Capa, Índice(sumário), Introdução, Desenvolvimento, Conclusão e Referências Bibliográficas.
Se for digitado: letra Times New Roman ou Arial, Tam. 12, Títulos e Subtítulos: tam. 14, negrito e centralizado.

Referência Bibliografica de sites: EX: http: www.wikipédia.com/ideologia/brasil. Acessado em 10/09/2009

De livros: Ex: COTRIM, G. Fundamentos da Filosofia: história e grandes temas. São Paulo, ed Saraiva, 2002.

Qualquer dúvida perguntem...
Abçs Prof. Leandro

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Somos LIVRES????


SOMOS LIVRES?

O debate não é novo. Desde os primórdios da filosofia, discute-se sobre a liberdade humana. Sobre as suas possibilidades.

Numa das extremidades há as correntes filosóficas que defendem a total liberdade humana. O homem é o único animal consciente da própria existência, dotado de vontade e conseqüentemente de escolhas. Sartre, por exemplo, afirma que o homem é, antes de tudo, livre. É absolutamente livre para definir-se, engajar-se, encerrar-se, esgotar a si mesmo. Ele recusa todo determinismo e mesmo qualquer forma de condicionamento. A liberdade humana revela-se na angústia. O homem angustia-se diante de sua condenação à liberdade, pois está condenado a fazer escolhas e a responsabilidade de suas escolhas é tão opressiva que, às vezes, ele procura ideologias que o isentem de tal responsabilidade.

Na outra extremidade, os que dizem não ser bem assim. Segundo os deterministas, todas as ações humanas são regidas por relações de causa-efeito. Os homens são determinados, dentre outros motivos, pelo fato de nascerem naquele local e naquela época. Além do mais, sua existência é ensejada num universo social e cultural que, de certa maneira, forma seu caráter, seus desejos, seus pensamentos, etc.

Entre uma posição e outra da discussão existem inúmeras nuances, várias combinações que não podem ser relegadas. Daí emerge uma questão da mais profunda valia: antes de discutirmos as possibilidades de liberdade, cabe sabermos o que significa essa palavra tão cara à filosofia e à própria vida.

A maioria dos dicionários contemporâneos define o termo como faculdade de escolher; independência.
Para contrapor essa definição um tanto quanto simplista, faremos uso, primeiramente, do pensamento de Spinoza.
Bento de Spinoza (1632-1677) nasceu nos Países Baixos em uma família judaico portuguesa e é considerado o fundador do criticismo bíblico moderno. Por suas ideias, foi excomungado e tachado de maldito por muitos anos, mesmo após a sua morte. Com seu panteísmo, ele defendia que Deus e Natureza são dois nomes para a mesma realidade, a única substância em que consiste o universo. Tudo é uma coisa só; tudo é Deus; tudo acontece necessariamente; tudo é como deve ser. Para ele, o comportamento humano é totalmente determinado. Mas nem por isso não há liberdade. Esta consiste justamente em reconhecer essa determinação e compreender por que agimos como agimos. A diferença entre o senhor e o escravo é tênue: o primeiro reconhece a necessidade dos seus atos e o segundo age sem sequer ter noção da sua limitação, inconsciente à necessidade.

Hoje, se perguntássemos às pessoas nas ruas “O que é liberdade para você?”, a grande maioria responderia que ser livre é fazer o que se quer, o que se tem vontade.
Na história da filosofia, não foram poucos os pensadores que trataram do tema. Talvez o mais influente tenha sido Immanuel Kant (1724-1804), considerado o marco inicial da filosofia contemporânea. Ele concebe a liberdade quase que diametralmente oposta à maneira de como o senso comum a define. Kant afirma que, quem faz o que quer, sem anuência da razão, é escravo.
O homem é um ser misto, composto de razão e instinto. Cada uma dessas duas “faculdades” abre uma possibilidade para o agir. Pelas inclinações instintivas, o homem age como um animal, como uma marionete, levado pelos sentidos e pelas emoções (que a primeira vista parecem oriundas do interior do homem, mas na verdade são exteriores).
Na natureza, não há liberdade de escolha, as coisas são o que devem ser. No entanto, o homem tem uma “natureza” peculiar, que não pode ser determinada por coisas exteriores: a racionalidade. E pela racionalidade, o homem atinge a moralidade, o campo onde se encontra a liberdade. Somente pela razão, há a possibilidade de um agir ético capaz de prescindir totalmente do “mundo sensível”, do impulso. A vida ética é determinada por uma lei necessária e universal, que regula a autodeterminação de cada sujeito guiado pelo imperativo categórico. O imperativo é um ato interno do homem, deliberado, que externaliza-se no ato ético. É uma autocoerção.
Agir segundo os imperativos categóricos é agir pelo dever, incondicionalmente, sem ter em vista um fim (agirei bem senão não alcançarei o reino dos céus). Agir por uma condição, faz do ato um mero meio, tornando-o submisso.
Ser livre, então, é ser autônomo, isto, é dar a si mesmo as regras a serem seguidas racionalmente, segundo o imperativo categórico. O ato ético é um ato de obediência a si mesmo, uma auto-imposição que nos orienta a agir segundo uma máxima universalmente válida. Somente assim, segundo Kant, pode fundar-se a verdadeira liberdade humana.

Como posto, há inúmeras possibilidades de análise para o conceito de liberdade. Isso nos leva a considerarmos que podemos e devemos olhar além da fumaça da nossa própria chaminé. Revisitar e reexaminar conceitos tidos como verdadeiros deve ser um exercício constante da nossa racionalidade.


BOAS FÉRIAS A TODOS!!! E fica mais uma indagação....

terça-feira, 26 de maio de 2009

Quem somos nós?

O homem é um s er perfeito? O homem é um ser infinito? Foi criado a imagem e semelhança de quem? Quais as dimensões humanas? Pra que viver se um dia vamos morrer?

Vamos discutir essas questões para tentarmos chegar a algum "lugar";;;;;

Abraços

segunda-feira, 27 de abril de 2009

FELICIDADE

Mozart Lacerda Filho - 26/04/2009

Filosofia e felicidade (JORNAL DA MANHÃ)

Estimado leitor, o que podemos fazer para sermos felizes? Esta é uma das perguntas que, num dado momento, todo homem faz para si mesmo. Respostas há aos milhares. Da religião à ciência, da fé à razão, o homem sempre elaborou sistemas teóricos com a intenção de aplacar suas angústias frente a essa dúvida. A Filosofia também se dispõe a debater a felicidade.

Permita-me apresentar um primeiro problema: a felicidade é algo pessoal, cada um tem sua própria, diferente da de outrem. Portanto, não se pode dar nenhuma definição universal da felicidade. O argumento é nominalista: reconhece-se que existe um nome geral, o termo felicidade, mas se nega a existência de uma realidade única.

Entretanto, há em todas as felicidades possíveis algo em comum; há um conjunto de características comuns a todos os estados de felicidade perseguidos pelos homens, que constitui o que os filósofos chamam de essência da felicidade. Uma boa definição é a que enuncia a essência verdadeira de um ser. Vamos, então, em busca da essência da felicidade.

A felicidade é, sobretudo, o que todos os homens desejam. Cada um de nós procura, ao seu modo, ser feliz. Alguns podem, eventualmente, renunciar à felicidade porque estão decepcionados com a vida, porque nada mais esperam dela ou porque sabem que não podem ter algo que desejam. Isso acontece, por exemplo, se alguém está incuravelmente doente, ou irremediavelmente velho, ou se seu único amor já não está neste mundo. Ainda assim, o desejo de felicidade não desapareceu totalmente, apenas o julgamos irrealizável. Portanto, podemos afirmar que todos os homens desejam experimentar a felicidade. Epicuro, filósofo grego que viveu entre os séculos IV e III a.C., disse: Com a felicidade temos tudo de que precisamos, e se não somos felizes fazemos de tudo para sê-lo.

A felicidade é o fim de todos os atos humanos, sendo esses apenas meios que usamos para alcançá-la. Assim, justifica-se a existência com um único objetivo: ser feliz. Mas aqui encontramos uma contradição: a nossa felicidade, em si mesma, não serve para nada. Resumindo: a felicidade é o fim da nossa existência. Em relação a todas as outras coisas que são apenas meio, ela é um fim absoluto.

Mas, ainda assim, não definimos o que vem a ser a felicidade. Sabemos que é o fim último e universal dos homens, mas isso não basta para defini-la corretamente, portanto ainda não lhe apreendemos a essência.

A felicidade é um estado de satisfação, de contentamento, de alegria. Mas uma alegria bastará para constituir a felicidade? Fica claro, diante do exposto, que não: a felicidade deve ser um contentamento duradouro, um estado permanente e não podemos confundir a felicidade com a simples alegria, que é um sentimento provisório.

Agora, coloca-se a seguinte questão: como atingir uma felicidade assim? Por necessitar de espaço em dobro, no próximo artigo tentaremos responder essa questão.

Bom domingo a todos.

(*) Doutorando em História e professor do Colégio Cenecista Dr. José Ferreira e da Facthus
mozart.lacerda@uol.com.br

segunda-feira, 30 de março de 2009

A LIBERDADE

Nascemos livres. Entretanto, a sociedade e nós mesmos criamos mil cadeias para nós. Se a liberdade é uma ânsia tão profunda do nosso ser, ela não significa, como tantos pensam, fazer qualquer coisa, como, quando e onde se quiser. A liberdade liga-se ao poder de decisão, de escolha. Este é o bem precioso que não conseguimos admitir que alguém nos tire. Todos temos um projeto fundamental de vida. E queremos ser livres para realizá-lo. E é na sua execução que exercitamos a liberdade porque o caminho sempre terá percalços, encruzilhadas, nos obrigará a renúncias, enfim nos dará mil oportunidades de decidir o que fazer para perseguir o ideal. Atualmente o mundo tem nos "aprisionado" impossibilitanto assim de alcançar a verdadeira LIBERDADE. ´Será que o mundo realmente nos impede de viver verdadeiramente nossa liberdade? O homem realmente é LIVRE?
Conto com a participação de todos!!!

quarta-feira, 25 de março de 2009

Vinte lições para um viver melhor


Vinte lições para um melhor viver

1. No máximo a cada duas horas de trabalho, faça pausas de dez minutos. Repita essas pausas na vida diária e pense em você, analisando suas atitudes.

2. Aprenda a dizer "não" sem sentir culpa ou achar que magoou alguém. Querer agradar a todos é um desgaste enorme.

3. Planeje seu dia, mas deixe sempre um bom espaço para improviso, consciente de que nem tudo depende de você.

4. Concentre-se em apenas uma tarefa de cada vez. Por mais ágeis que sejam os seus quadros mentais, você se exaure.

5. Esqueça, de uma vez por todas, que você é imprescindível. No trabalho, em casa, no grupo habitual. Por mais que isso lhe desagrade, tudo anda sem a sua atuação, a não ser você mesmo.

6. Abra mão de ser o responsável pelo prazer de todos. Você não é a fonte dos desejos, o eterno mestre de cerimônias.

7. Peça ajuda sempre que necessário, tendo o bom senso de pedir às pessoas certas.

8. Diferencie problemas reais de problemas imaginários e elimine-os, porque são pura perda de tempo e ocupam um espaço mental precioso, destinado a coisas mais importantes.

9. Tente descobrir o prazer de fatos cotidianos como dormir, comer e tomar banho, sem também achar que é o máximo a se conseguir na vida.
10. Evite se envolver na ansiedade e tensão alheias. Espere um pouco e depois retome o diálogo, a ação.
11. Família não é você: ela está junto de você, compõe o seu mundo, mas não é a sua própria identidade.

12. Entenda que princípios e convicções fechadas podem ser um grande peso, a trava do movimento e da busca.

13. É preciso ter sempre alguém em que se possa confiar e com quem falar abertamente, próxima de você ou, no máximo, num raio de cem quilômetros. Não adianta estar mais longe.

14. Saiba a hora certa de sair de cena, de retirar-se do palco, de deixar a roda. Nunca perca o sentido da importância sutil de uma saída discreta.

15. Não queira saber se falaram mal de você e nem se atormente com esse lixo mental; escute o que falaram bem, com reserva analítica, sem qualquer convencimento.

16. Competir no lazer, no trabalho, na vida a dois, é ótimo... para quem quer ficar esgotado e perder o melhor.

17. A rigidez é boa na pedra, não no homem. A ele cabe firmeza, o que é muito diferente.

18. Uma hora de intenso prazer substitui, com folga, três horas de sono perdido. O prazer recompõe mais que o sono. Logo, não perca uma oportunidade de divertir-se.

19. Não abandone suas três grandes e inabaláveis amigas: a intuição, a inocência e a fé. 20. Entenda de uma vez por todas, definitiva e conclusivamente: você é aquilo que fizer de você mesmo.

20. Entenda de uma vez por todas, definitiva e conclusivamente: você é aquilo que fizer de você mesmo.

quinta-feira, 12 de março de 2009

HUMANIDADE


Todos nós desejamos ajudar uns aos outros. Os seres humanos são assim. Desejamos viver para a felicidade do próximo – não para o seu infortúnio. Por que havemos de odiar e desprezar uns aos outros? Neste mundo há espaço para todos. A terra, que é boa e rica, pode prover a todas as nossas necessidades.
O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém nos extraviamos. A cobiça envenenou a alma dos homens... levantou no mundo as muralhas do ódio... e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e os morticínios. Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. A máquina, que produz abundância, tem-nos deixado em penúria. Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco. Mais do que de máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido.
A aviação e o rádio aproximaram-nos muito mais. A própria natureza dessas coisas é um apelo eloqüente à bondade do homem... um apelo à fraternidade universal... à união de todos nós. Neste mesmo instante a minha voz chega a milhares de pessoas pelo mundo afora... milhões de desesperados, homens, mulheres, criancinhas... vítimas de um sistema que tortura seres humanos e encarcera inocentes. Aos que me podem ouvir eu digo: “Não desespereis! A desgraça que tem caído sobre nós não é mais do que o produto da cobiça em agonia... da amargura de homens que temem o avanço do progresso humano. Os homens que odeiam desaparecerão, os ditadores sucumbem e o poder que do povo arrebataram há de retornar ao povo. E assim, enquanto morrem homens, a liberdade nunca perecerá.


Texto da obra: " O último discurso"- Charles Chaplin


Diante do texto questiono o que falta à humanidade para que ela seja melhor? Por que, ao invés de amar o homem odeia cada vez mais?

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Introdução à Filosofia





Parece impossível ao ser humano viver sem se perguntar, em algum momento, sobre o sentido da vida. Essas interrogações estão na origem do pensamento filosófico.
Segundo o filósofo francês Merleau-Ponty " a verdadeira filosofia é reaprender a ver o mundo", e sabemos que ela possui seu caráter próprio para se instaurar como filosofia, carrega consigo um objetivo e também suas características. Diante dos que estamos discutindo e trabalhando em sala insisto em perguntar: O que vem a ser filosofia? Qual sua tarefa? Apontem as utilidades da filosofia no mundo atual?
Espero podermos nos instigar e nao ter medo de arriscar nossas opiniões...

Abçs

Prof. Leandro Carlos

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Sejam Bem Vindos






Este blog foi criado na intenção de levantar discussões e reflexões sobre os assuntos tratados nas aulas de filosofia. Possui também o objetivo de interação entre o professor e os alunos na tentativa de tornar atraente o ensino de filosofia. Espero que saibam utilizar desse espaço e que este blog possa ser de grande valia na tentativa da busca do conhecimento filosófico

Bom ano letivo e bom trabalho a todos

Espero poder ajudá-los sempre!!!


Abraços


Prof. Leandro Carlos (Prof. de Filosofia da Escola Estadual Frei Leopoldo de Castelnuovo e da Escola Estadual de Ensino Médio de Ponte Alta - Uberaba/MG)